segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

ÔÔÔÔÔ, o UH voltou!

"Vou te mostrar que é de chocolate
De chocolate o UH é feito
De chocolate, choco, choco, chocolate
Bate o meu coração
"

É com esses versos singelos e mais do que apropriados que o Blog do UH tem o prazer de anunciar dois retornos: primeiro, a volta dos posts nesse totalmente abandonado portal de esporte, notícias e entretenimento. E segundo, pelo retorno aos gramados do Universidad Histórica, do jeitinho que a gente está acostumado: sendo humilhado em campo. Pô, se não fosse assim não teria graça, né?


Aos fãs do Blog, um pedido de desculpas: abandonei-o realmente, um pouco por preguiça, um pouco por estar fora por um tempo, mas também porque o UH entrou de férias após a festa de 5 anos e só agora retornou. Mas prometo atualizá-lo sempre e voltar ao ritmo de postagem de outrora.

Aos fãs do time, um pedido de desculpas é pouco: depois de sermos massacrados por 18 a 2 pelo Bloco do Limão, ontem, no Sargentão, o melhor que temos a fazer é resignarmo-nos na nossa dor, juntar os cacos e fazer como sempre fazemos: beber e marcar a próxima surra de pau mole.


Sabe quando você tem aquela sensação de que tudo conspira pra dar merda? Pois é. O jogo foi marcado às pressas, tanto que nem teve o tradicional post de convocação. O adversário resolveu jogar com a gente depois que nos viu levar de 22 a 0 do Chacaritos. A partida estava marcada para as 4 da tarde, o que, pela rigorosa nevasca que assolava o Rio de Janeiro ontem, fritaria a cabeça dos nossos atletas. O árbitro simplesmente nem quis aparacer. Deu 4 e meia e nosso time ainda não tava completo. Ou seja, os sinais estavam todos ali, não enxergou que ia dar merda quem não quis.


Mas como diz o ditado, pisou na merda, abre os dedos. O escrete putão, ou boa parte dele, não foge à luta, nem teme, quem te adora, a própria morte. Fomos a campo assim mesmo, aos peidos, principalmente do Leandro, mas fomos. E o time começou bem, primeiro lance, na saída de bola, ataque pela esquerda, chute do Belídio pra fora. Mas aí... Num lance de deixar todo mundo de queixo caído, Phillipe, sem marcação nenhuma, empurra a bola para dentro do gol vazio. Pena que foi gol contra. O jogo prometia.

A partir daí o que se viu foi o mesmo filme de terror das piores derrotas do time. Marcação inexistente, ataque idem. Meio-campo? O que é isso? E tome-lhe gol, e tome-lhe trapalhada, e tome-lhe passe errado. Os gols iam acontecendo como se não houvesse amanhã. O sol inclemente castigava, mas os bravos guerreiros continuaram a apanhar, já não de pé, mas arriados nos quatro pneus. E foi aí que o time vacilou. Primeiro foi Renato, que encostou no alambrado e por ali mesmo morreu. Logo depois, Phillipe, que já era o vilão da partida pelo gol contra, também pediu pra sair. Se a gente tivesse dois a mais a porrada já ia ser grande, com dois a menos... Humilhação completa. Final de jogo, 18 a 2. Definitivamente, o UH voltou.

Bloco do Limão 18 x 2 Universidad Histórica
Gols: Belídio, Paulo

Notas

Mário - Traído por Phillipe no gol contra, se enrolou em vários lances e ainda deixou de chutar uma bola certa para o gol. Nota 3

Phillipe - Lamentável. Na primeira vez que tocou na bola chutou uma bola contra o próprio gol. Pra coroar a atuação mais bizarra de todos os tempos, abandonou o time no meio do jogo. Nota 1

Renato - Até que vinha bem, baixando o cacete na rapaziada como sempre. Mas na dúvida se o Sargentão tinha ou não desfibrilador, resolveu não arriscar e quando a pupila começou a dilatar encostou no canto e por ali ficou. Desisto, senhor! Nota 3

Thiago - Perdido na zaga, bisonho no gol. Uma tarde para esquecer. Nota 3

Roberto - Ainda tentou criar alguma coisa, mas lento e errando muitos passes, nada fez.
Nota 4

Belídio - Correu muito e tentou fazer alguma coisa, mas embarcou na mediocridade do time. Ainda fez mais uma belidice, discutindo com Paulo por nada. Nota 5

Leandro - Um caminhão de passes errados, perdido em campo. Nota 2

Paulo - Correu muito e ainda deixou o seu, mas provou que está virando bad boy, se envolvendo numa discussão com Belídio. Nota 4