Universidad Histórica: dezembro 2010

Há um ditado que diz que quanto mais você se cansou organizando uma festa, melhor ela foi. Tá bom, esse ditado não existe, mas se isso for verdade, a festa de 5 anos do Universidad Histórica vai entrar para os anais do mundo do futebol como o maior evento futebo-churrasquístico do planeta. Um dia inteiro pra me recuperar, mas valeu muito a pena. Recorde de público batido, a maior Copa UH da história, gente de várias partes do Brasil, comida, bebida, roupa nova, diversão e muito espírito putão!

Ao contrário do que muitos pensam, festa do UH começa meses antes do dia do evento. É quando a gente marca a festa que começa a aparecer o verdadeiro espírito do Universidad. O clube cresceu tanto que a procura pela festa impressionou até o maior dos otimistas. Enquanto nossa projeção inicial era de uma presença de 30 pessoas, a torcida do UH deu um show de comparecimento, com 56 putões lotando o Cogal pra celebrar os 5 anos do time mais amado do mundo. Só pra vocês terem uma ideia, a primeira festa do time, há um ano e meio teve 23 pessoas e agora mais que dobramos esse número.

E o mais importante é a incrível renovação da galera. Um terço da rapaziada estava debutando na festa, prova da capacidade inesgotável do UH de angariar novos afiliados dessa paixão. Das animadas torcedoras a alguns dos atletas campeões, o Universidad mostrou porque, tal qual a conta bancária de Bob Jef, não para de crescer!

Nesse processo de expansão do Universidad, não poderia deixar de citar a presença cada vez mais presente da galera do Gamboa City. Antes um adversário formado especialmente para enfrentar o Universidad, a turma da Gamboa mostrou que tá aí pra qualquer parada e hoje é mais que um time co-irmão, já faz parte da festa. Valeu, galera!

Vocês sabem que festa do UH sempre tem uma atração. Pois no aniversário de 5 anos do time, o presente para a torcida foi o novo uniforme para a temporada 2011. Uma volta às origens, já que o primeiro "Manto Histórico" do time foi o colete preto. Antes da apresentação, uma retrospectiva com as camisas que foram ao longo dos anos alimentando essa paixão. O já citado colete preto do Aterro, a camisa da Copa São Jorge, o azul do Campeonato do Extra e o branco da histórica vitória contra o Tigres da Serra em Petrópolis. No momento que todos esperavam, Belídio, o designer da nova camisa mostrou à torcida o uniforme que vai brilhar nos gramados do Rio de Janeiro e do Brasil pela próxima temporada.

A camisa preta com três listras azuis é um modelo único, já que nenhum clube tem um uniforme parecido. E vale lembrar que, em mais uma brilhante ideia do Departamento de Marketing do clube, essa camisa foi escolhida pelos próprios torcedores. Mais uma parceria entre o UH e a Macho Produções do megaultrahiperinvestidor árabe Kalifa, sempre botando uma grana no time. E diante da cobrança da torcida, finalmente foi criado um modelo para o torcedor poder exibir por aí o orgulho putão. E se você ainda não garantiu a sua camisa, não se preocupe, muito em breve você vai poder adquirir a sua. Aguarde.

Chegava então o momento de mais uma atração. A tão cobiçada Copa UH, agora mais do que nunca, já que pela primeira vez contaria com um troféu para a disputa. Depois do sorteio das equipes, os times se reuniram para escolher os nomes, combinar esquemas táticos e atrasar ainda mais o início da competição. Num sol de rachar, JC & Cia, Caralhinhos Voadores, Boa Pergunta, Piru Marimba e Beetlejuice começaram o maior duelo de todos os tempos em busca de escrever seu nome na eternidade. E o calor da competição foi tamanho que nem bem terminou a primeira rodada e já tínhamos a primeira baixa. O "pulmão de maço" do UH, o craque Gustavo Triste baixou a pressão e desabou. Mas como guerreiro é guerreiro Triste desmaiou e ficou inconsciente sem largar seu velho companheiro, o cigarrim, que continuou queimando enquanto o querido moribundo jazia na grama. Mas não foi dessa vez que inauguramos o obituário do UH e Gustavo logo se recuperou pra acabar com seu maço de Marlboro.

A disputa continuou de forma alucinante. Utilizando as duas quadras do Cogal as equipes se digladiavam pela conquista e a torcida se dividia pra acompanhar todos os jogos. Um adendo para agradecer às nossas torcedoras Juliana, Rosana, Scarlet, Andreia e Vitinho que se desdobraram para fazerem o papel de mesárias e fazer a marcação dos jogos. Obrigado, meninas.

Depois de muitos gols, jogadas brilhantes e um show de bizarrices que eu vou pular porque não assisti a todos os jogos porque tive que sair pra comprar mais cerva (como essa galera bebe!), chegamos à grande final da noite. O Caralhinhos Voadores contra o Piru Marimba, nomes apropriados para o espírito do Universidad. As duas melhores equipes lutavam pela consagração e fizeram um primeiro tempo bem equilibrado, sem definição de quem sairia vencedor. A vantagem do empate do Caralhinhos logo foi por água abaixo com o gol de Cássio e o primeiro tempo terminou com 1 a 0 para o Piru. Mas no segundo tempo não teve jeito. O Piru cresceu e enfiou mais quatro. Os mal-dotados atletas dos Caralhinhos tiveram que se resignar com a enfiada e com 5 a 1 no placar o Piru foi o grande campeão da 3º Copa UH. E não foi só isso. Pra provar que o Piru estava por cima, o time ainda conquistou os troféus de artilheiro da competição (Roberto Martinelli, com 11 gols) e o de craque da galera (Cosme, que pegou tudo para o Piru). É Piru Marimba pra galera!

Festa de aniversário não é nada sem o bolo. E pra apagar a velinha de cinco anos, nosso recém-eleito Senador da República e presidente-sem-honra do UH, Bob Jef, comandando a festa. Alegria e diversão pra torcida e muito futebol para os jogadores, a fórmula do sucesso do Universidad há cinco anos. Daqui há seis meses tem mais. E 56 vai ser pouco, eu quero 70!