Sabe quando você tá numa festa e tem aquela mulher gostosíssima que você acha que nunca vai te dar mole? Aí, já que você não vai conseguir nada mesmo, pra não sair no prejuízo você começa a encher a cara. Mas eis que de repente, a mulher sai do canto dela e vem conversar com você. Como bom putão, você começa a jogar aquela letra para a mulher, que quase cai na conversa. Mas como você já tinha bebido muito, acaba se enrolando na ideia, trocando o nome da garota, sem contar o bafo de cachaça, e a menina, que tava toda se querendo, vai sumindo na noite. Sabe quando acontece isso? Foi mais ou menos o que rolou hoje com o Universidad na partida contra o Bombados. A gente até achou que dava, mas a parada já tava perdida.
A partida seria o primeiro amistoso do UH após a "tragédia do Sargentão", quando a equipe tomou 22 no lombo, e também marcava o retorno ao time de Frank, o "artilheiro apaixonado". O adversário era o Bombados FC, formado às pressas entre os halteres e esteiras da academia Deca Body. E a julgar pela presença maciça dos jogadores do UH, chegando a formar dois times, a vitória seria tranquila. Mas apesar de enfrentar um time formado nas coxas, quem acabou tomando na rosca alternada foi o Universidad.
O primeiro tempo parece que começou já com uns 2 a 0. Só isso poderia explicar tamanha displicência do time do UH. Os Bombados faziam o que queriam e como queriam. O Universidad marcava mal e atacava pior ainda, enquanto o adversário ia metendo gol atrás de gol. Nem a farta opção para substituições fez com que o time melhorasse e antes que o UH visse de onde tinha vindo o golpe, a equipe já perdia de 8 a 0.
O segundo tempo exigia uma mudança de postura. O UH precisava usar a inteligência contra a força para tentar qualquer coisa e foi isso que o time se propôs a fazer. Com a entrada de Belídio o time melhorou a marcação e partiu pro tudo ou nada. A torcida empurrava o time e cada gol era uma festa sem precedentes. Roberto mostrou seu faro de gol e Mário segurou as pontas lá atrás. A incrível reação do UH chegou a deixar o jogo 12 a 10 e com totais chances de empatar e até virar. Mas aí é aquela história lá de cima. Com um primeiro tempo horroroso daquele, apesar de toda garra, não deu pra gente. Final, Universidad Historica 10 x 15 Bombados.
Universidad Histórica 10 x 15 Bombados
Gols: Roberto(3), Belídio(2), Renato Doroteia(2), Mário(2) e Coruja.
Notas
Mário - Mais uma grande partida, se firmando cada vez mais como titular no gol do UH. Ainda conseguiu se sair muito bem na linha, marcando dois gols. Mas apesar de muitas defesas difíceis, não conseguiu evitar o pior. Nota 8
Roberto - Como o resto do time, fez um primeiro tempo ruim, errando muito na marcação e sendo nulo no ataque. No segundo, no gol, tomou dois gols bobos, mas quando foi pra linha compensou metendo três gols e sendo um perigo constante no ataque. Nota 7,5
Thiago - Patinou na mediocridade do primeiro tempo, mas melhorou a marcação no segundo. Discreto. Nota 5,5
Belídio - Teve o bônus de não estar presente no massacre do primeiro tempo. Sua entrada modificou a postura do time, organizando a marcação e usando o corpo para ganhar as jogadas. Ainda foi importante no ataque, marcando dois gols. Nota 8
Renato Doroteia - Começou o jogo meio desligado, apesar de ser a referência do time. No segundo, contagiado pela emoção da reação, partiu pra cima e se tornou decisivo. Nota 7
Phillipe - Mal quando o time esteve mal, com a subida de produção da equipe voltou a ser o cão-de-guarda da defesa, destruindo as jogadas. Nota 5
Coruja - Mostrou muita disposição, mas seus dribles curtos ajudaram pouco. Foi importante ligação entre a zaga e o ataque no segundo tempo. Nota 6,5
Paulo - Perdeu várias oportunidades no gol, foi melhor quando voltava para a marcação. Nota 5
Renato - Lento, ficou perdido no ataque e pouco produziu. Nota 5
Frank - O artilheiro-apaixonado dessa vez não pôde dedicar um gol para Suelen. Embolou-se no ataque e não produziu nada. E quando o time reagiu, estava jogando pelo Bombados. Nota 5
Técnico
Leandro - Iniciou o jogo com um time mais fraco. No segundo conseguiu colocar um time mais forte em campo e foi acertando nas substituições. Nota 6
A sina de fracas exibições persiste. Quiçá, se o próximo jogo for contra os ceguinhos do Instituo Benjamin Constant, a história não se repetirá. Ou não.
ResponderExcluirPor que não estabelecemos que os jogos do U.H. só começam pelo segundo tempo; hein?! Assim, quem sabe, os uagatianos atuarão com a já tradicional raça demonstrada durante este período, abrirão vantagem ampla no contador e, talvez, devido a isto, os adversários não conseguirão reverter o placar durante o primeiro tempo final. Seria uma boa; não?! ò.Ô
ResponderExcluirTa melhorando... Já estamos conseguindo vencer um tempo da partida... Primeiro tempo 8 X 0 o adversário. Segundo tempo 10 x 7 UH... ta melhorando... O time tem que manter a concentração durante o jogo todo e não apenas em um tempo... Sempre entramos desconcentrados, pensando na noitada do dia anterior ao jogo e quando vamos ver já estamos tomando um saco...
ResponderExcluir...tomando um saco, as bolas e a pemba
ResponderExcluir"Sempre pensamos na noitada do dia anterior"... fala sério hein Roberto... arrumando desculpinhas... hahahahaha
ResponderExcluirFoi divertido o jogo...