domingo, 18 de abril de 2010

Eu já vi esse filme

O UH pode ser chamado de o "time do quase": quase ganha as partidas, quase faz os gols, quase joga bem... E hoje, mais uma vez a equipe ficou no quase: perdeu de 12 a 8 para o Gamboa City.

Não, os jogadores do UH não perderam porque se distraíram com a piscina ou a cerveja


O jogo prometia. As informações da nossa fonte infiltrada no Gamboa davam conta de que o time era fraco e o Universidad não teria dificuldades em vencer. Mas como bem lembrou Paulo, nós nunca chegamos para enfrentar um time sem sermos favoritos e no entanto... Porque a questão não é que os outros times não são fracos, nós é que sempre somos, e aí eu quero ver algum time tirar onda com a gente e dizer que é mais fraco, em matéria de ser ruins nós somos campeões, porra! Chupa essa!

Mas o jogo... Só para situarmos o leitor, nas últimas partidas o UH jogava muito bem o primeiro tempo, virava o intervalo vencendo, mas aí dava um apagão no time, e quando a gente ia ver, o jogo já estava perdido, sem tempo para recuperar o placar. Esse apagão do segundo tempo era um problema que agora já não existe mais: o apagão agora é no primeiro tempo. Com um esquema tático confuso e graves problemas de marcação, o Universidad ficou perdido, totalmente envolvido pelo ataque do Gamboa. Mal a bola rolou, mal o time se deu conta e já perdíamos de 6 a 1. Isso mesmo, 6 a 1, e aí você pode escolher o motivo: buracos na zaga, atacantes isolados, falhas de goleiro...

Veio o segundo tempo e as coisas mudaram. Com Paulo no gol e Roberto na zaga, o time conseguiu acertar a marcação deixando Renato e Doroteia bem colocados. Aliado a uma maior disposição dos jogadores, o UH conseguiu chegar aos gols, mas pouco ameaçava o Gamboa, já que o estrago já havia ficado sacramentado no primeiro tempo. Sem contar que o Gamboa perdeu 2 gols que só os jogadores do Inacreditável Futebol Clube perdem. Nem adiantou Thiago comemorar seu gol com coreografia, tal qual Neymar e cia., pra ver se o time conseguia jogar como o Santos. Mais um jogo do quase. E a paciência da torcida também já está quase no fim. Melancólico mesmo é tomar esse sacode ouvindo "Fera ferida", canção que tem muito a ver com o momento do time:

(...) Fui o alvo perfeito
Muitas vezes
No peito atingido(...)

(...)Eu sei quanta tristeza eu tive
Mas mesmo assim se vive
Morrendo aos poucos por amor

Eu sei que as cicatrizes falam
Mas as palavras calam
O que eu não me esqueci

Não vou mudar

Esse caso não tem solução
Sou Fera Ferida
No corpo, na alma e no coração

(homenagem involuntária a Lady Laura)



Universidad Histórica 8 x 12 Gamboa City
Gols: Renato Doroteia (3), Roberto (2), Paulo, Renato, Thiago


Notas

Roberto - Falhou nos dois primeiros gols, saindo-se melhor quando foi pra linha, tendo inclusive feito 2 gols - Nota 6

Thiago - Falhou como o time todo na marcação no primeiro tempo. Subiu de produção no segundo tempo, e tentou fazer com que o time jogasse como o Santos ao comemorar seu gol com coreografia. Tá de sacanagem. Nota 5

Renato Doroteia - Perdeu-se junto com o resto do time no primeiro tempo. Apesar dos 3 gols, não conseguiu ser tão decisivo quanto em outras ocasiões. Nota 6

Paulo - Isolado no ataque, pouco fez na frente. No gol, foi apenas normal. Nota 4

Renato - Também isolado, não tratou de se desmarcar, dificultando lances de ataque. Nota 4

Leandro - Não conseguiu dar um padrão ao time. Nota 4

2 comentários:

  1. algumas mudanças ocorreram no elenco do UH...
    preciso de mais alternativas.Não são jogadores novos, mas a utilização de todos do elenco.

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  2. Esssas notas dos jogadores não reflete a realidade.

    Ass.: Biro-Biro

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